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3 tipos de Rosa do deserto que são exóticas e ornamentais.

Tipos de rosa do deserto

Atualmente, os tipos de rosa do deserto estão entre as flores que mais estão fazendo sucesso na jardinagem, devido a sua beleza única e facilidade para serem cultivadas. Afinal, assim como a Zamioculca, essa flor consegue dar uma personalidade única para o ambiente onde estão sendo cultivadas.

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Originárias da África do Sul, a espécie pertence à família das Apocynaceae e que pode crescer até os 4 metros de altura, dependendo do local onde está sendo cultivada. Por isso, ela acaba sendo até mesmo um sonho de consumo nos jardins de muitas pessoas.
Imagem: Tiểu Bảo Trương

Características da Rosa do deserto

A rosa do deserto é uma flor que pode se adaptar facilmente a países de clima tropical e possui como característica um caule que é bem resistente, que pode suportar até mesmo a incidência de ventos fortes.

Tipos de rosa do deserto
Imagem: CLAUDIA MARTINS – Vaso com rosas do deserto

Além disso, por ser uma flor originária de regiões desérticas, ela tem a capacidade de fazer a reserva de água. Já seu formato bem característico, faz com que a planta lembre muito uma árvore pequena bem florida e com raízes expostas, podendo ser o destaque de um jardim vertical, por exemplo.

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Tipos de rosa do deserto

Existem mais de 450 gêneros que contemplam a família da rosa do deserto, mas separamos quatro espécies para você conhecer um pouco mais o respectivo cultivo e características.

1- Adenium obesum

A Adenium obesum é um dos tipos de rosa do deserto que é classificada como um exemplar clássico de planta exótica. Ela é comumente encontrada na região sul do Sudão e Senegal, onde se desenvolve como uma espécie de arbusto suculento.

Tipos de rosa do deserto
Imagem: fireopal82 – Rosa do desero Adenium obesum

Como característica, ela pode chegar até aos 6 metros de altura e desenvolve flores com uma coloração que varia do branco ao vermelho (chegando a tons de rosa), principalmente quando é cultivada em um clima mais quente e seco. Já o solo ideal para esse tipo de rosa do deserto, deve possuir uma ótima drenagem e ser rico em nutrientes.

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2- Adenium swazicum

Também conhecida como rosa do deserto de verão, a Adenium swazicum está entre um dos principais tipos de rosa do deserto que é típica de florestas tropicais da África do Sul. Normalmente ela se desenvolve na época do verão e pode florescer durante todo o resto do ano, dando origem a flores constituídas por pétalas com coloração lilás bastante intensa.

Tipos de rosa do deserto
Imagem: cuidar_de_rosas_do_deserto – Vaso com Adenium Swazicum

Entre os cuidados para cultivar esse tipo de rosa do deserto, basta cuidar com a exposição ao sol que deve ser pleno durante algumas horas do dia, um solo com muitos nutrientes e bem drenado, além de regas moderadas que devem ser feitas apenas quando o solo estiver totalmente seco.

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3- Adenium multiflorum

A Adenium multiflorum é um dos tipos de rosa do deserto que se desenvolve muito bem em regiões com o clima mais frio. Como característica, ela floresce uma linda flor em formato de estrela que varia entre as cores branca, vermelha ou rosa.

Tipos de rosa do deserto
Imagem: cuidar_de_rosas_do_deserto – Vaso com Adenium Multiflorum

Além de requerer um clima mais frio, os cuidados para seu cultivo são bem semelhantes às de outros tipos de rosa do de deserto, devendo manter o cultivo em um solo com boa drenagem, rico em nutrientes e realizar as regas apenas quando o solo estiver seco.

Adenium arabicum

A Adenium arabicum é um dos tipos de rosa do deserto que se destaca pelo seu caule grosso e robusto, que pode chegar a medir até 2 metros de diâmetro. Ela é originária da Península Arábica e do Iêmen, onde cresce em áreas rochosas e áridas.

adenium arabicum 3 tipos de Rosa do deserto que são exóticas e ornamentais.

Ela produz flores de cores variadas, que podem ser simples ou duplas, e que duram por vários meses. Ela prefere um clima quente e seco, um solo bem drenado e uma rega moderada.

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Como cuidar da rosa do deserto?

A rosa do deserto é uma planta muito fácil de cultivar, pois não exige muitos cuidados. Veja a seguir as principais dicas para manter a sua rosa do deserto sempre saudável e bonita.

Exposição ao sol

A rosa do deserto precisa de muita luz solar para se desenvolver bem e florescer. Por isso, ela deve ficar em um local que receba pelo menos 6 horas de sol direto por dia.

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Evite colocá-la em locais sombreados ou com pouca ventilação, pois isso pode prejudicar o seu crescimento e a sua floração.

Substrato e adubação

O substrato ideal para a rosa do deserto deve ser leve, arejado e bem drenado, para evitar o acúmulo de água e o apodrecimento das raízes.

Você pode usar uma mistura de terra, areia e cascalho, ou comprar um substrato pronto para cactos e suculentas. A adubação deve ser feita a cada 15 dias, durante a primavera e o verão, com um fertilizante específico para flores, seguindo as instruções do fabricante.

Regas

A rega da rosa do deserto deve ser feita com moderação, pois ela é uma planta que armazena água no caule e nas folhas, e que não tolera o excesso de umidade.

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O ideal é regar apenas quando o substrato estiver completamente seco, e evitar molhar as folhas e as flores. No inverno, a rega deve ser reduzida ou suspensa, pois a planta entra em um período de dormência.

Poda e limpeza

A poda da rosa do deserto é opcional, e pode ser feita para modelar a planta, estimular a floração ou eliminar partes doentes ou danificadas.

A poda deve ser feita com uma tesoura ou uma faca bem afiada e esterilizada, e os cortes devem ser protegidos com canela em pó ou carvão vegetal, para evitar infecções. A limpeza da planta consiste em retirar as folhas e as flores secas, e verificar se há pragas ou doenças.

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Propagação e multiplicação

A propagação da rosa do deserto pode ser feita por sementes ou por estaquia. As sementes devem ser plantadas em um substrato úmido e mantidas em um local quente e iluminado, até germinarem.

As estacas devem ser cortadas de um ramo saudável e deixadas secar por alguns dias, antes de serem plantadas em um substrato úmido. Em ambos os casos, a rega deve ser moderada e o enraizamento pode levar de 2 a 6 meses.