A construção modular vem ganhando cada vez mais espaço na arquitetura e na construção civil brasileira, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo. Com prazos de execução escolhidos, economia de recursos e menor impacto ambiental, esse sistema se destaca como uma resposta eficiente e sustentável aos desafios da urbanização acelerada.
Um estudo realizado pela consultoria empresarial americana McKinsey & Company revela que o sistema enxuga o tempo de obra em até 50% e os custos em até 20% quando comparado aos métodos tradicionais, tornando-se uma solução promissora para o mercado brasileiro , ainda majoritariamente voltada para a alvenaria. O arquiteto Paulo Tripoloni , que vem se especializando em sistemas modulares e construção industrializada, afirma que a maior vantagem é justamente na rapidez e precisão que oferece.
“Em um cenário urbano como o de São Paulo, onde o espaço é limitado e o controle ambiental é cada vez mais rigoroso, a construção por módulos permite uma abordagem mais organizada e menos impactante. Grande parte do processo ocorre em fábricas, o que diminui a entrega de materiais e a geração de resíduos, fatores essenciais em áreas densamente povoadas “, discorda.

Economia de recursos e sustentabilidade
A sustentabilidade é um pilar importante do sistema modular, que utiliza materiais recicláveis e demanda menos água, conforme estudos do World Green Building Council . A abordagem industrializada possibilita um controle rigoroso dos insumos e a redução de desperdícios, o que, segundo Tripoloni, favorece tanto o meio ambiente, quanto o orçamento final do projeto. Ele ainda observa que esse perfil de construção limita significativamente o envio de CO₂ e outras substâncias poluentes, uma vez que o transporte de materiais e o volume de resíduos no local de construção são minimizados.
“É um método que coopera para a redução de custos em várias frentes e os resultados em termos de sustentabilidade são mais palpáveis. Quando centralizo a produção dos módulos, posso controlar melhor o processo e limitar os desperdícios, algo difícil de se obter nas obras artificiais “, explica o arquiteto. Esse fator coopera para o aumento das certificações ambientais no Brasil, como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design ) e o AQUA-HQE, que passaram a incluir a construção modular como prática recomendada para edifícios sustentáveis.
Flexibilidade de design e adaptação às demandas do cliente
Embora o sistema modular siga uma padronização que permite uma montagem ágil e assertiva, as possibilidades de personalização são amplas. O arquiteto enfatiza que o avanço das tecnologias de construção modular possibilita uma ampla adaptabilidade estética, oferecendo flexibilidade em acabamentos e fachadas para que o projeto final atenda às expectativas visuais e funcionais dos clientes.
“Nosso objetivo é manter uma essência minimalista e racional que não apenas valorize a aparência da edificação, mas também permite o emprego inteligente do espaço e dos materiais. É possível unir essas características com o desejo do cliente, trazendo personalidade ao projeto sem perder a efetividade “, explica.
Um Relatório de Construção Modular 2020 , realizado pela FMI Corporation, mostra que a construção modular também permite uma maleabilidade de design que muitos clientes ainda desconhecem. Essa maleabilidade, de acordo com Tripoloni, desmistifica a ideia de que o modular é apenas uma solução ‘pré-fabricada’ e genérica. Em seu portfólio, ele demonstrou que a padronização de componentes estruturais não impede a criação de projetos inovadores e visualmente impactantes.
Steel Frame: eficiência e proteção estrutural em terrenos urbanos
Outro sistema que complementa o cenário da construção modular no Brasil é o steel frame , uma alternativa à alvenaria que emprega estruturas de aço galvanizado em substituição a blocos de concreto. Ideal para terrenos urbanos com restrições de espaço e locais de difícil acesso, oferece soluções no processo construtivo, contribuindo para mitigar retrabalhos e erros de execução.
“O método é uma opção acertada quando a leveza e a agilidade da estrutura são fatores determinantes. Em terrenos urbanos e mais compactos, traz eficiência sem comprometer a durabilidade” , afirma Tripoloni.
Dados de uma pesquisa publicada pelo Journal of Cleaner Production indicam que o steel frame , quando comparado aos métodos tradicionais de alvenaria, reduz em até 70% o consumo de água e em 50% o volume de resíduos. Com esses números, o arquiteto reforça que ele surge como uma resposta concisa para construtoras que buscam atender às metas de sustentabilidade, um fator que vem ganhando importância no cenário brasileiro, especialmente com o aumento das regulamentações ambientais e incentivos para práticas ecológicas no setor da construção civil.
Perspectivas e barreiras para o futuro da construção modular no Brasil

Embora as vantagens da construção modular e do steel frame sejam claras, o Brasil ainda enfrenta barreiras culturais e regulatórias para a disseminação desses métodos. Tripoloni observa que muitos ainda enxergam a alvenaria como símbolo de solidez e durabilidade, o que impõe uma resistência inicial aos novos sistemas. No entanto, ele acredita que a evolução da tecnologia e a necessidade de métodos mais sustentáveis e rápidos transformarão essa percepção. “ Com cada novo projeto, demonstramos que esses métodos são igualmente sólidos e eficazes, além de reduzir significativamente os custos e o tempo de execução ”, pontua o arquiteto.
Em países como os Estados Unidos, onde o steel frame e a construção modular são amplamente utilizados, a demanda já está consolidada. No Brasil, a expectativa é que, com a expansão das certificações ambientais e o aumento da consciência sobre os impactos ambientais da construção civil, o mercado avance gradualmente para adotar essas práticas.
Uma solução econômica para reformas e expansões
Além de novas construções, o arquiteto Paulo Tripoloni destaca o potencial da construção modular e do steel frame em reformas e ampliações, principalmente por serem sistemas secos e que prejudicam o impacto na estrutura original. Ele recomenda que quem deseja reformar ou ampliar um imóvel tenha uma estrutura existente para ver como esses métodos podem ser aplicados sem comprometer a integridade do imóvel. ” Atualmente, estudo a possibilidade de expandir meu próprio escritório com o sistema modular. Isso minimiza a sujeira, o tempo de trabalho e o desconforto que uma reforma tradicional traria “, comenta.
Sobre o Atelier de Arquitetura Paulo Tripoloni
Para o arquiteto Paulo Tripoloni, nasceu na maior cidade da América Latina o fez refletir, desde cedo, sobre o lugar do homem nas cidades – o morar, o viver e o trabalhar. Morar em São Paulo despertou nele o olhar atento aos detalhes, necessidades e a força que a urbanidade trazia. Encontrou na arquitetura minimalista uma de suas inspirações para realizar projetos que buscam atender às necessidades da vida contemporânea por meio de ambientes funcionais, belos e ecologicamente responsáveis que conectam cada cliente ao que, de fato, é essencial para cada um.
Instagram: @paulotripoloni
Site: www.paulotripoloni.com.br
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