Em casas onde os pets são parte da família, pensar em um ambiente que acolha suas necessidades sem destoar do projeto de interiores tem se tornado mais do que um capricho: é uma escolha de cuidado, estilo de vida e, acima de tudo, pertencimento. Cada vez mais presente nos projetos arquitetônicos e de decoração, o cantinho pet se reinventa para oferecer funcionalidade, estética e conforto – tudo em perfeita harmonia com o restante da casa.
Se antes era comum ver caminhas e potes espalhados de forma improvisada, hoje existe uma preocupação real em integrar o espaço dos animais à identidade visual do lar. Afinal, cães e gatos dividem não só o espaço físico com os tutores, mas também momentos importantes da rotina, tornando-se parte essencial da experiência de morar.
Espaço pet decorado: estética e função no mesmo projeto
Para a arquiteta Luciana Moura, especialista em interiores residenciais e também tutora de um cão de médio porte, criar um espaço pet decorado exige sensibilidade e planejamento. “Não se trata apenas de escolher uma caminha bonita. É necessário pensar no estilo de vida do animal, na rotina da casa e na integração com os demais elementos do ambiente”, afirma.

Nesse contexto, soluções sob medida ganham destaque. Camas embutidas em marcenarias, nichos personalizados em estantes, almofadas com tecidos impermeáveis que combinam com o sofá, comedouros em suportes elevados e até armários próprios para armazenar brinquedos e ração surgem como alternativas criativas para atender os pets e, ao mesmo tempo, manter a estética equilibrada.
Além disso, materiais como madeira natural, tecidos resistentes, pisos vinílicos e mantas laváveis têm sido usados com frequência para aliar praticidade à proposta visual da casa.
Decoração para pets: o lar que acolhe todos os moradores
Mais do que uma tendência, a decoração para pets reflete um novo olhar sobre o habitar contemporâneo: o da convivência afetuosa e respeitosa com os animais. Gatos, por exemplo, demandam estímulos verticais e áreas de observação. Por isso, prateleiras suspensas, escadas decorativas e tocas disfarçadas em móveis planejados são cada vez mais comuns.

A designer de interiores Bruna Cavalcanti, que atua em projetos pet-friendly, destaca que o segredo está em incorporar elementos lúdicos e funcionais de forma orgânica ao projeto. “A casa não precisa parecer um playground para animais, mas deve acolher o pet com inteligência. Uma poltrona de leitura pode esconder uma toca; um banco de madeira pode embutir o comedouro; e uma varanda pode virar um refúgio sensorial com plantas seguras para eles”, comenta.
Bruna ainda reforça que o projeto deve respeitar o temperamento de cada animal. “Alguns cães adoram estar no centro da casa, outros preferem um recanto mais silencioso. O importante é que o espaço seja pensado com carinho, tanto para o pet quanto para os humanos que vivem ali”, diz.
Harmonia, conforto e personalidade: o trio essencial
Quando o assunto é cantinho pet integrado à decoração, vale lembrar que estilo e afeto não são opostos – eles podem (e devem) andar juntos. Incorporar a personalidade do animal na escolha de cores, estampas e texturas é uma forma de criar conexão visual e emocional.
Ambientes que priorizam a circulação livre, o uso de mantas protetoras com acabamento elegante e móveis multifuncionais são recursos certeiros para manter a casa arrumada e ainda assim confortável para os pets.
E mais: é possível manter o estilo do projeto sem abrir mão da segurança. Assim, tapetes antiderrapantes, vasos suspensos com plantas não tóxicas, móveis com quinas protegidas e escolha cuidadosa de revestimentos contribuem para um lar mais seguro e acolhedor para todos.

Sou Cláudio P. Filla, formado em Comunicação Social e Mídias Sociais. Atuo como Redator e Curador de Conteúdo do Enfeite Decora. Com o apoio de uma equipe editorial de especialistas em arquitetura, design de interiores e paisagismo, me dedico a trazer as melhores inspirações e informações para transformar ambientes.
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