A iluminação tem o poder de mudar tudo em um ambiente. Na decoração da sala, ela não serve apenas para clarear o espaço, mas para valorizar texturas, criar pontos de interesse e proporcionar conforto visual. Nesse contexto, as arandelas na sala surgem como aliadas perfeitas para quem busca uma sala moderna e com personalidade, sem abrir mão da funcionalidade.
Fixadas diretamente na parede, as arandelas têm ganhado espaço nos projetos de interiores por unirem praticidade e estética. Mais do que simples luminárias, elas atuam como recursos arquitetônicos capazes de destacar elementos, compor a atmosfera e até mesmo economizar espaço — já que dispensam o uso de luminárias de piso ou de mesa.
Segundo o arquiteto Ricardo Souza, “a arandela é um tipo de luz de apoio que contribui para criar cenas de iluminação aconchegantes, especialmente nos momentos de relaxamento. É uma peça curinga para ambientes de permanência como a sala de estar”.
Quando a luz é cenário: o papel das arandelas no design da sala
Um dos principais trunfos das arandelas na sala está no efeito que a luz produz. Diferente das luminárias de teto, que costumam gerar uma iluminação ampla e direta, as arandelas oferecem feixes suaves e localizados, ideais para criar zonas de interesse — como um quadro, um revestimento especial ou mesmo uma parede em destaque.
Quando bem posicionadas, elas transformam a percepção do espaço. Em salas com layout integrado ou de metragem compacta, por exemplo, as arandelas ajudam a demarcar funções, como o canto da leitura, a área do sofá ou a parede da TV. Já em salas maiores, atuam como complemento da iluminação principal, oferecendo camadas de luz que reforçam o conforto visual.
A arquiteta Carolina Perracini, do Studio D81, reforça que o uso de arandelas deve ser planejado com base no projeto luminotécnico. “Mais do que escolher uma peça bonita, é preciso entender qual o efeito desejado e como essa luz vai dialogar com os outros elementos do ambiente. Uma sala com arandela bem pensada é aquela que permite relaxar, conversar e também se encantar com os detalhes”, explica.
Estética funcional: como combinar arandelas ao estilo da sala
A versatilidade estética das arandelas é outro ponto alto. Elas estão disponíveis em modelos que vão do minimalismo escandinavo ao industrial contemporâneo, passando por versões retrô, orgânicas, esculturais e até artesanais. Esse leque de opções permite que sejam usadas tanto como protagonistas na decoração quanto como peças discretas que completam a cena.
Em uma sala moderna, por exemplo, as arandelas com traços geométricos e acabamentos metálicos funcionam muito bem, principalmente quando contrastam com revestimentos naturais como pedra, madeira ou tijolinhos aparentes. Já em propostas mais afetivas, com inspiração rústica ou boho, os modelos com cúpulas de tecido ou materiais como palha e cerâmica trazem textura e acolhimento.
Outro aspecto relevante é a cor da luz. As lâmpadas amareladas (2700K a 3000K) são mais indicadas para áreas de descanso, pois criam um clima íntimo e relaxante. Em contrapartida, tons neutros (como 4000K) podem ser usados para destacar elementos decorativos sem perder o conforto.
Funcionalidade e elegância
Em salas pequenas ou com mobiliário mais compacto, a iluminação decorativa com arandelas pode até mesmo assumir o papel que seria do abajur. Instaladas nas laterais do sofá ou da poltrona de leitura, elas liberam espaço nos aparadores e mesas laterais, mantendo a fluidez do layout.
Além disso, muitos modelos atuais contam com articulações, o que permite direcionar o foco de luz conforme a necessidade. Isso é especialmente útil em salas multifuncionais, onde o ambiente serve tanto para lazer quanto para estudo ou trabalho remoto. “A arandela funcional é perfeita para atender diferentes usos sem comprometer a estética do espaço. É um investimento certeiro”, observa a arquiteta Carolina.
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